quinta-feira, janeiro 25, 2007

Folha Informativa de Algés-Miraflores - 21/1

à falta de outras participações aqui vai a mais recente:
«Folha Informativa
Domingo 21 de Janeiro de 2006

Palavra do Pároco
Entre a Mãe e o Filho: um problema de consciência?
Muitas das pessoas que contam votar “sim” no próximo referendo afirmam fazê-lo por uma questão de consciência. Não podem ficar passivas quando mulheres são levadas a tribunal por terem feito um aborto. Por outro lado, acusam a Igreja e os que apoiam o “não” de serem indiferentes ao sofrimento das mulheres que se vêem na situação de uma gravidez indesejada. Mas, será que esta questão está bem colocada? Será que estar ao lado do bebé é estar contra a mãe?
O aborto, para além de significar a morte do bebé, é sempre algo que inflige sofrimento à mãe. Para além das consequências físicas (tantas vezes ocultadas), os danos psicológicos são gravíssimos. Os sacerdotes são, talvez, quem mais de perto priva com este drama, no exercício da confissão ou na direcção espiritual. E aí, ao contrário do que muitos defendem, o risco para a saúde psicológica da mãe é muitíssimo superior para a que aborta do que para aquela que decide avançar com uma gravidez não “desejada”. É que, numa gravidez, todo o ser da mulher (o seu corpo, o seu espírito, os seus afectos) se preparam para acolher a nova vida; matá-la é uma “contra – natura”, carregada de consequências imprevisíveis. Quando se defende a vida do bebé defende-se, igualmente, a vida da mãe: a sua vida física, psicológica e espiritual.
Por outro lado, há mais de 30 anos que nenhuma mulher é presa em tribunal por praticar um aborto. O juiz não deixa de ter em conta os dramas humanos passados pelas mulheres forçadas a abortar na hora de proferir a sentença. Mas será que as pessoas sem escrúpulos que, em clínicas improvisadas ou nos estabelecimentos de saúde, movidas unicamente pela ambição do dinheiro, fazem os abortos, os médicos irresponsáveis que pressionam o aborto diante de qualquer “incógnita” na leitura da ecografia, os maridos ou familiares que obrigam a mulher a abortar sob todo o tipo de pressões físicas e psicológicas, as “clínicas abortivas” e outras estruturas de interesses que se formam para fazer abortos “em série” não deveriam estar na mira da justiça e comparecer na barra dos tribunais? É precisamente um “livre-trânsito” legal que se pretende criar com o aborto totalmente liberalizado. Entretanto, a mulher continuará a sofrer a dor de ter aceite que alguém pusesse fim à vida de seu filho.

Notícias
Caminhada pela Vida
No âmbito da campanha pelo "Não" à liberalização do aborto até às 10 semanas, os diversos movimentos e associações envolvidos estão a organizar a " Caminhada pela Vida", no próximo domingo, 28 de Janeiro, entre as 14:00 e as 18:00, desde a Maternidade Alfredo da Costa até à Fonte Luminosa.
É preciso que venham "em peso", com os vossos filhos e amigos!
Esta caminhada desenvolver-se à em 7 etapas, correspondentes às 7 etapas da vida (Concepção, Nascimento, Infância, Juventude, Adolescência, Maioridade, Idade Anciã). Cada uma delas destacada em cada um de 7 pontos do percurso, tem como finalidade promover a Vida e todas as Associações que a ela se dedicam. Para mais informações, consultar o site
www.caminhadapelavida.org.

Destaque
Bênção dos bebés nascidos no último ano. Na missa das 11h00 do dia 4 de Fevereiro, Domingo mais próximo da Festa da Apresentação do Senhor, vamos acolher na nossa igreja paroquial os bebés nascidos ao longo de 2006, ou já neste ano de 2007. Trata-se da Festa da Vida onde, juntamente com os pais, agradecemos o dom da vida dos pequeninos e pedimos, para eles, todas as bênçãos do Senhor. Quem tiver familiares ou amigos que foram pais recentemente, não deixe de os convidar para esta celebração festiva.
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