sexta-feira, janeiro 27, 2006

À procura de uma agenda

Ja nem sei a quantas ando...
Hoje é que é o dia 27 de Janeiro (imagino que já soubessem...).
O postal infra, acerca do Mozart foi, como o Lucky Luke, mais rápido do que a própria sombra.
Neste caso adiantou-se um dia.
Quanto ao pedido da Tuxa, a que todos poderemos desde já responder individualmente, parece-me constituir mais uma razão para, em grupo, concretizarmos as propostas da Ana Teresa e do Tóbecas.

Pedido de Oração



Olá amigos!
Como sabem, já não sou, nem católica, nem cristã. Uma opção consciente, que tomei aos 18 anos. No entanto, sou crente - crente em Deus, ou, como eu prefiro dizer, numa Entidade Creadora, Mãe e Pai de todos nós e Regente Supremo dos nossos destinos.
Estou a passar por um momento muito difícil na vida e, porque creio no poder da Fé e, consequentemente, no Poder da Oração - expressão máxima de união do Eu com a Divindade, venho pedir-vos a vocês, amigos, que façam uma oração por mim, nos dias 2/2, 8/2 e 16/2, para ver se, com a minha força de vontade e a clemência divina, eu consigo atenuar alguns problemas que me afligem.
Desculpem não vos dizer do que se trata, mas tenho alguma dificuldade em me sentir exposta.
Obrigada a todos que acolherem este meu pedido de auxílio e perdoem-me o silêncio.
Um beijinho,
tuxa

quinta-feira, janeiro 26, 2006

WAM

Transidos de frio, os Austríacos celebram hoje o nascimento de um génio.
Nós, também!
Wolfgang Amadeus Mozart nasceu há 250 anos, em Salzburgo, e as suas composições demonstram que Deus existe.
Por mim, em dia de funeral, assinalo a data com a audição do Requiem (KV 626), peça que o autor não chegou a concluir, mas onde o rigor e encantamento das sua arte nos transportam..., até às lágrimas.

NÃO É ESFORÇO...É GOSTOSO

Quando começei a teclar estas linhas, ainda não tinha feito o título do "post", mas ao (re) lêr, o "post" da Tuxa, encalhei na frase "em consideração ao esforço contínuo do Tobecas e do Pedro Cruz", eu pela parte que me toca não se trata de um esforço, porque me habituei a um carinho pelo nosso blog, é como se adquirissemos um tamagochi, todos os dias temos que o ler ou nele escrever, é tipo o cigarrinho depois de almoço. Por exemplo..... hoje andava à procura de um fornecedor e fui dar ao local onde a Tuxa trabalha. Claro que foi muito mais directo e agradável, falar com ela directamente enquanto tomávamos um "cinbalino" que estarmos aqui a enganarmo-nos constantemente ( eu pelo menos não tenho queda para teclar 180 palavras/min. sem me enganar outras 180).
O Pedro é sem dúvida um grande motor, no que diz respeito aos assuntos que não passam nos telejornais, mas ás vezes fazem-me falta noticias, como está a Maximina ou a Eduarda, ou a Fátima Loirinha ( beijo querida!!!! PROVOCAÇÃO PARA VER SE ELA ESCREVE QUALQUER COISA - se eu tivesse mais 30 anos não me espapavas!!!), ou o Zé Delgado, que parece zangado connosco.
Enfim fico a aguardar o texto muitooooo sério da Henriqueta ( estive hoje a almoçar ao pé dela).
Saudades para todos

PS - Se depois do Natal, a grande reunião dos Cristões(já me enganei outra vez) é na Páscoa querem fazer algo nessa altura?????? que tal em Fátima com o P. Cardoso????

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Alô pessoal!

A mirone Tuxa vai dizer umas palavrinhas, em consideração ao esforço contínuo do Tobecas e do Pedro Cruz:
1- Tenho pena que não tenhamos marcado um jantarito de Natal. Já lá vai quase um ano que não nos vemos, não é?
2- Gosto muito de ver que o Pedro se interessa por manter a malta up-dated com a situação mundial e com os muitos problemas humanitários e culturais que vamos atravessando nesta grande Odisseia comummente chamada "Vida".
3- Admiro a Henriqueta que continua arduamente a tentar e, finalmente, CONSEGUIU! Parabéns! Ficamos à espera do texto prometido.
4- Não gosto de falar de mim e a minha vida tem estado recheada de MIM nos últimos meses. Portanto, apesar de não estar alheia ao mundo e aos outros (porque nunca estou), não tenho muito para partilhar convosco, excepto "re-enviar" emails que me vão chegando e, que, pelo menos, me permite manter o contacto convosco diariamente (isso não é mau, Tobecas)!!!
5- Para haver um grupo, é preciso haver mais do que uma voz. Para haver diálogo (e não monólogo) é preciso haver vontade. Deste grupo, fica a vontade de algumas pessoas se manterem em contacto. O tempo dirá por quanto tempo, porquanto as pessoas insistem em não ter tempo. Mas, na velhice, vai-se querer, certamente, recuperar o tempo perdido, em que não tivémos tempo uns para os outros. Mas esse tempo não vai poder voltar atrás. Como eu costumo dizer, "O Tempo passa depressa, mas passeia-se devagar", e é nessa perspectiva que eu vivo a vida. Também ela não volta atrás. E, na velocidade enlouquecida do dia-a-dia, reservo-me o direito de passear nesse tempo, com a calma de que sou capaz. É nesse espaço de Tempo que me lembro de vós, da nossa infância e juventude... e é uma boa memória. Por isso, cá vai um pedaço desse meu "passeio no tempo", no meio da minha agitada manhã de trabalho.
6- Como não posso fazer mais nada, mando-vos uma foto, para nos irmos vendo... virtualmente.
Na falta de tempo, encontra-se, estrategicamente, tempo na net para nos vermos. Sou um pouco antiquada, nesse aspecto... pois gosto do contacto directo com as pessoas. Mas cá vai uma lembrança, na falta de tempo, para criar um tempo de encontro.
Beijinhos para todos, da Tuxa e dos filhotes, que gostaram muito de conhecer os amigos da mãe, que cantavam com ela, quando eram crianças....

Na hora da morte

Ontem morreu-me um tio.
Condoído, rezo para que descanse em paz (como se costuma dizer) ..., e por aquelas que mais sentirão a sua falta.

Mesmo quando se deixa anunciar, e até para as pessoas com fé, a morte é um murro no estômago que nos deixa vazios e nos obriga a tomar consciência da nossa fragilidade humana.
Afecta radicalmente a ilusória segurança das nossas vidinhas e, nesse sentido, pode ser um poderoso indutor de oração, de reflexão e de conversão.

Quem também morreu ontem foi Rui Andrade que, com o irmão, também já falecido, criou e alimentou, durante anos, os «Parodiantes de Lisboa».
Alguém se lembra?
Tempo houve, pela minha puberdade, em que não perdia pitada do humor sarcástico e popular do «Graça com todos», que atravessou gerações e continentes. Aqui está o genérico do programa, a fazer lembrar os Manhattan Transfer. Começaram em 1947, criaram diversos tipos rapidamente adoptados no imaginário nacional - como o Compadre Alentejano - e tornaram-se famosos no então Rádio Clube Português.
Na altura em que os ouvia estavam já na Rádio Comercial, que então integrava a RDP. Aqui (atalho para ouvir um excerto típico do seu humor popular) fica a minha homenagem.
E assim se vê como o tempo passa, inexoravelmente.

Entretanto, segundo a TSF, os EUA, depois de executarem reentemente o milésimo condenado à morte, avançaram mais um pouco no seu aperfeiçoamento civilizacional: - O chefe do Estado-Maior do exército norte-americano - general Peter J. Schoomaker - decidiu aplicar (a partir de 17 de Fevereiro) a pena de morte em Guantánamo e em todas as unidades militares norte-americanas. Até agora, a pena de morte só era infligida, no âmbito militar, em Fort Leavenworth, no Kansas. George W Bush, apoia firmemente a pena de morte.
Infelizmente não é o único!...

P.S. Atento o nome o general e o já proverbial discernimento do Presidente da República dos EUA, é caso para glosar o ditado: quem te manda, sapateiro, comandar tropas, ou tocar rabecão.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Experiência Henriqueta

Vou mais uma vez tentar dar o ar da minha graça... Isto de burra velha tarde aprende língua!!!!....
Se funcionar amanhã publico um artigo muitoooooo sério....

Henriqueta

A vida tem destas coisas....


Ontem fui ao CCB, ver, finalmente, uma das cantoras de jazz vocal, que tem já uma longa carreira desde os finais dos 80's, mas sempre discreta e para um público, que foi conquistado pelo timbre da sua voz e harmonia da restante banda. O seu nome é Patricia Barber e apesar da «estrela» que possa ser, aceitou receber no seu camarim algumas pessoas (eu e a Marina incluidos)para algumas palavras e autógrafos. Eu travei conhecimento com a sua música quando ingressei no mundo do áudio chamado"hi-end" onde se procura o mais puro som,à custa de sistemas de som que podem chegar a vários milhares de Euros. Aconteceu oferecerem-me um vinil da Patricia Barber, quando adquiri algumas «peças» do meu sistema. E automaticamente fiquei apaixonado pelo veludo da voz, das sibilâncias das palavras e da acústica do resto do quarteto. Infelizmente só tenho um vinil. O resto é em CD, que não consegue «meter» nas colunas toda a profundidade do registo da minha «diva».
Mas além de um concerto muito bom, óptimo foi ela aceitar o pedido de alguns fans (tudo malta com 50 e muitos, ehehehe)e trocar algumas palavras, apesar do seu possível estrelato em relação aos demais.
Esta prosa, além de contar algo que se passou comigo e do qual estou todo babado, poderá ajudar todos aqueles que vêem diariamente o blog, mas como são estrelas deste nosso firmamento, nem se estão para dar ao trabalho de escrever algumas linhas, porque mais fácil é fazer reencaminhamentos de e-mail's que toda a gente já recebeu e reencaminhou. Não custa nada deixar um texto do que nos vai na alma, no início, meio ou fim de mais um dia das nossas vidas. Vão ver que não dói nada. Beijos aos mirones

quarta-feira, janeiro 18, 2006

A reunião de ontem

As prestáveis e simpáticas irmãzinhas em boa hora convidadas para conduzir e abrilhantar a reunião de catequistas que se realizou ontem à noite em Algés, decidiram, munidas de portátil e de projector, concluí-la com a exibição muito fashion de uma conhecida apresentação em .pps (aquela, do Paganini, que durante um concerto continua a tocar, mesmo depois das cordas do violino se irem partindo uma a uma*).
Infelizmente as irmãs não fizeram o trabalho de casa, e não corrigiram os inúmeros erros de Português, nem extirparam da apresentação a música horrorosa que a acompanhava. Num requinte de malvadez, uma delas até se deu ao trabalho de aumentar o volume! (Imagino o pobre do Paganini lá onde está...)
Mas nem tudo foi mau.
De sua autoria deixaram uma provocação verdadeiramente original e estimulante:
- É necessário deixar interrogações nas crianças.
Assim é.
Nós, catequistas, deixamo-nos frequentemente embalar pelo método e pelo discurso quase escolar de transmitir conhecimentos aos meninos (e bem falta lhes fazem, dada a omissão das famílias). Quem é o menino Jesus, como se reza a oração a) b) ou c), quais são os sacramentos, etc. Mesmo quando os interpelamos, confrontando as exigências da nossa fé com os desafios da nossa vida, não resistimos a meter a nossa colherada, impedindo-os de retirarem conclusões.
No fundo não acreditamos na inteligência deles, nem no Espírito Santo.
Tornamo-nos chatos, e o nosso discurso rapidamente será esquecido.
Ora, a fé não é um conjunto de certezas e de dogmas que se aprendem ou transmitem.
É muito mais do que isso.
É algo que nos é dado e que nos provoca, que nos interpela, que nos obriga a reflectir e a sair do conforto (que alguns diriam burguês) e alienação das nossas coisinhas para olhar o mundo, o outro e os seus desafios à luz do olhar de Deus.
É, no fundo, o fundamento e o outro lado da Sua vocação/chamamento.
Se mais nada tiver sido dito com interesse (o que desconheço porque só estive na parte final), a reunião terá valido por esta ideia.

P.S. *
· Involuntariamente, as irmãs prestaram uma curiosa homenagem a um homem que foi cruel e severamente educado pelo pai e que chegou a ser perseguido por injustas acusações de satanismo – o que calha bem numa reunião de catequistas. Na verdade o seu lendário virtuosismo e a figura doente e cadavérica tornavam-no suspeito aos olhos de muitos. Católico, chegou a ser agraciado pelo Papa.
· Por trás da história contada na apresentação em .pps está a habilidade que Paganini desenvolveu conscientemente de tocar melodias numa única corda. A lenda associa o evento relatado não a um concerto com outros músicos, mas a uma serenata. Curiosamente, é um lugar comum entre os apreciadores de música, associar a Paganini a técnica de composição e execução que, recorrendo à utilização simultânea de diversas cordas, faz lembrar a utilização de diferentes violinos.

terça-feira, janeiro 17, 2006

«Feiticeiro da palavra escrita»

...nas palavras de Jorge Amado.
Adolfo Correia Rocha - Miguel Torga - morreu a 17 de Janeiro de 1995, há 11 anos.
Foi recentemente homenageado em oportunista acção de campanha eleitoral pelo Alegre candidato, acção que rapidamente foi amesquinhada pelo seminarista de serviço, Louçã.
Nasceu em 12 de Agosto de 1907, em São Martinho de Anta. Deixou Trás-os-Montes aos 13 anos, para trabalhar numa fazenda, no Brasil, só regressando ao país cinco anos mais tarde, para estudar na Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso de Medicina. Aí continuou a residir e a praticá-la.
Começou a escrever ainda estudante, mas foi na revista "Presença", de que foi co-fundador, que se revelou um dos autores de referência na revitalização da língua portuguesa. Desavindo com os restantes membros da publicação, fundou as revistas «Manifesto» e «Sinal».
Desde os poemas de «Ansiedade», em 1928, até aos 16 volumes do "Diários", evidenciou a portugalidade e o apego às raízes como matrizes centrais.
Denunciador, num estilo acutilante, das misérias de um país atrasado e desigual, não foi encarado com entusiasmo pelo regime do Estado Novo, que apreendeu com frequência as edições dos seus livros. Mesmo assim foi agraciado em 1969 com o Grande Prémio Nacional de Literatura, que recusou por se tratar de um prémio oficial, outorgado pelo regime.
Nas décadas seguintes consolidou a sua importância como nome fundamental da literatura, à qual, segundo alguns, terá faltado apenas a atribuição do Prémio Nobel da Literatura.
O autor do blogue questão-dos-universais, tem opinião diametralmente oposta e com interesse, mas não consegui localizar o texto que, em tempos, escreveu sobre o assunto.*
Para além das supra referidas são consideradas obras marcantes da sua produção literária: «Os Bichos», «Câmara ardente», «Contos da montanha», «O Senhor Ventura», «Pedras lavradas» e «A criação do mundo».

PS* Já encontrei e vale bem a pena conferir em http://questao-dos-universais.blogspot.com/2005/06/miguel-torga-o-grunho-um-longussimo.html

A propósito da EDP e da nossa economia

O grande, o enorme Pd. António Vieira S.J., (outro dos meus heróis), cresceu sob o domínio Filipino, assistiu à restauração e porfiou, no Brasil (ainda não independente), em Portugal, na França, nos Países Baixos e na Itália pela consolidação da nossa independência. Fê-lo pelo discurso, em pregações, pela escrita, pelo aconselhamento estratégico e até militar (a D. João IV) e mediante discretas ou ostensivas diligências diplomáticas.
Como não poderia deixar de ser esteve sempre ciente da nossa fraqueza ante o poderio (já decadente) de uma Espanha incomparavelmente mais forte. Viveu, ansioso, a precaridade da nossa independência, só reconhecida por Castela em 1668, ano em que, com 60 anos de idade, é libertado pela Inquisição.
Pois mesmo assim afirmou:
«...não me temo de Castela, temo-me desta canalha

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Homenagens

Com a devida vénia ao blogue Mar Salgado cito esta passagem, que subscrevo:
«LUGARES DE CULTO: Confesso que não percebi a indignação dos comunistas com o facto de Manuel Alegre ter começado a sua campanha eleitoral no Forte de Peniche, homenageando todos quantos lá resistiram presos. A quem quer ser Presidente de todos os portugueses, fica bem reconhecer as qualidades nacionais, venham elas de onde vierem.Acho até que Alegre deu o mote para que os encerramentos das várias campanhas sigam pelo mesmo caminho:
- Jerónimo de Sousa terminará com um gigantesco comício na Fonte Luminosa, homenageando todos os que se levantaram contra as forças anti-democráticas em 1975.
- Francisco Louçã poderá enclausurar-se na Assembleia durante um dia, lembrando os deputados sequestrados por populares com uma percepção errada da democracia participativa.
- Garcia Pereira visitará o Palácio de Cristal, no Porto, para que ninguém se esqueça dos graves atentados às liberdades políticas que aí foram perpetrados.
- Mário Soares deslocar-se-á ao túmulo de Salazar, evocando a capacidade de diálogo que permitiu ao País manter-se fora da Segunda Guerra.
- Cavaco Silva terminará a campanha em cima de um tanque, no Largo do Carmo, em homenagem àqueles que, estando já acordados para a política em 1974, deram o corpo ao manifesto quando foi preciso.
Isso sim, é que era.»

Ide e assinai... II (Português idioma oficial da ONU)

A outra petição, referida infra em 17/10/2005 - e que, diga-se de passagem, foi bem sucedida -, não se compara, em importância, com esta que agora vos convido a assinar e divulgar.



Em:
http://www.petitiononline.com/AB5555/petition.html

Trata-se de tornar o Português língua oficial na ONU.

Agradeço à Tuxa a descoberta da petição na net, que procurava desde que ouvi uma alusão a ela na TSF.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

A dura realidade convoca-nos...

Como se pode ver infra trabalhamos todos com afinco para tirar rapidamente o país da crise.
A começar pelo Governo, que marca o início do ano a legislar, com honras de Decreto-Lei, a candente* questão da observação das baleias nas águas de Portugal Continental!
Efectivamente, foi publicado o «DL 9/2006 - Aprova o Regulamento da Actividade de Observação de Cetáceos nas Águas de Portugal Continental».
A observação desses simpáticos mamíferos nas águas dos Açores e da Madeira deverá exigir diplomas específicos…
(isto não quer dizer que não compreenda a necessidade de assegurar a tranquilidade da colónia de golfinhos que, vá-se lá saber porquê, ainda não decidiu abandonar o estuário do Sado…)

* Esta do candente é uma pequena homenagem que faço à estrela que guiou os magos.

Deixemos as presidenciais, vivam «os Reis» (magos)


Apesar de, entre nós, Católicos, a Epifania ser liturgicamente celebrada no primeiro Domingo após o dia 1 de Janeiro, hoje, dia 6 de Janeiro, festeja-se tradicionalmente o «dia de Reis».

Entretanto, citando o Portugal Diário:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=631018&div_id=291

«Bento XVI dirige-se às Igrejas orientais
2006/01/06 14:05
Ortodoxos celebram o Natal duas semanas depois dos católicos e dos protestantes porque a Igreja ortodoxa recusou reconhecer o calendário introduzido pelo Papa Gregório XIII em 1582 e optou pelo calendário juliano.

O papa Bento XVI dirigiu hoje um «pensamento particular» às Igrejas orientais que celebram o Natal a 6 de Janeiro, durante a oração do Angelus que reuniu cerca de 50 mil pessoas na Praça de São Pedro.
"O meu pensamento vai de forma particular para os amados irmãos e irmãs das Igrejas do oriente, que seguem o calendário juliano e celebram hoje o Natal", indicou o papa.
Os ortodoxos celebram o Natal duas semanas depois dos católicos e dos protestantes porque a Igreja ortodoxa recusou reconhecer o calendário introduzido pelo papa Gregório XIII em 1582 e optou pelo calendário juliano.
Neste dia de celebração da Epifania, Bento XVI também acolheu o tradicional desfile folclórico «Viva a Befana», composto por cerca de 700 participantes liderados pelos "reis magos" que lhe entregaram um quadro de madrepérola feito por freiras do mosteiro de Santa Rita de Cássia, no centro de Itália.
A Befana é a bruxa que em Itália, a 6 de Janeiro, dá bombons e pequenos presentes às crianças bem comportadas e pedaços de carvão às que se portam menos bem.
A lenda da bruxa - cujo nome resulta da palavra Epifania - refere que Befana foi avisada do nascimento de Jesus pelos reis magos, que posteriormente a terão convidado para os acompanhar.
Entretanto, o Presidente russo, Vladimir Putine, assistiu hoje à liturgia do Natal ortodoxo na Catedral da Transfiguração da cidade siberiana de Iakutsk, onde a temperatura rondava os 45 graus negativos.
Os ortodoxos observam jejum no dia de Natal, que termina com a observação da primeira estrela no céu e dá sinal para o início das celebrações do nascimento de Cristo.
No final da missa, Putin que escolheu pelo quinto ano consecutivo Iakutsk para celebrar o Natal, foi saudado por fiéis que lhe agradeceram a presença apesar do frio.
Durante uma conferência consagrada ao desenvolvimento sócio-económico desta imensa mas pouco povoada república asiática, Putin anunciou que a construção do oleoduto Sibéria-Pacífico deverá começar no próximo Verão. »

quarta-feira, janeiro 04, 2006

A qualidade da nossa democracia

Já não bastava a olímpica indiferença da comunicação social pelos candidatos presidenciais não directamente vindos dos partidos, também o Tribunal Constitucional, como alguns previam, deu o seu contributo para gorar o esforço de alguns cidadãos que, denodadamente, desenvolveram, ou tentaram desenvolver uma saudável intervenção cívica.
cfr. o acórdão do TC, que, nos termos legais, muito elucidativamente reproduz os fundamentos dos recursos dos recorrentes (os candidatos não admitidos) e que, muito elucidativamente também, exibe uma argumentação confrangedora para sustentar a sua lamentável decisão.
Em: http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20060001.html
cfr., também, o também elucidativo desabafo da candidata Manuela Magno em: http://manuelamagno.blogspot.com/2006/01/recapitulando.html
Entretanto, só Garcia Pereira se pronunciou e solidarizou com os recorrentes. Os outros 5 candidatos, que enchem a boca e os nossos ouvidos com lindas palavras de circunstância e boas intenções, nada.
Triste democracia a nossa, que deixa candidatos à porta por discutíveis, mui discutíveis até*, questões de horário da secretaria!
«Temos ouvido cantar a democracia, metrificá-la, soluçá-la: é tempo de a vermos demonstrar: deixemos no bilheteiro a nossa perpétua inclinação nacional de escutar odes - entremos só com a tendência humana de resolver problemas» Eça de Queiroz, em 1871, nas Farpas, a propósito da celeuma provocada pelas Conferências do Casino.
Pedro Cruz
P.S. * O Tribunal Constitucional invoca até o regime das secretarias judiciais, mas, quanto a mim sem razão, aplica regras diferentes destas quanto ao respectivo funcionamento e quanto à entrada de documentos e à validade dos mesmos se remetidos por faxe.

terça-feira, janeiro 03, 2006

2006 - O ano da melhor anedota de louras

A blogosfera anda animada com a descoberta e divulgação daquela que já é considerada melhor anedota de loiras.
cfr. aqui: http://tautau.blogspot.com/2006/01/melhor-de-sempre.html
É verdade, por onde andará a Fátima? A última anedota que pudemos ler por aqui foi publicada por ela, há já um ror de tempo...

2006 - O ano do Cão

Obviamente refiro-me ao calendário chinês. Mas se o adaptarmos ao Ocidental, mais propriamente, ao Lusitano, vejamos:
Aquele Cão vai ganhar as Eleições?
Aquele Cão vai subir os bens essenciais?
Aqueles Cães, não ganharam o Mundial?
Aqueles Cães continuam no Iraque a fazer o quê?
O Cão do vizinho não se cala!
O Cão do meu chefe, foi de férias para Cuba, outra vez!
Aquele Cão não me adjudicou a obra!
Aquele Juiz, foi um Cão!! ( esta é para o P.B.Cruz)

Enfim... isto foi mais uma maluquice das minhas, mas serve para animar este Blog, que mais parece um Cão morto.

Pró ano espero que o ano chinês não seja o ano do Porco.